quinta-feira, 18 de junho de 2009

Não existem pensos rápidos...

A vida é tão frágil... Quando menos esperamos, escapa-se das nossas mãos. Somos tão impotentes quanto ás adeversidades que nos são reservadas, que até dá medo quando penso. E quando vemos amigos a sofrerem por essas adeversidades, ainda mais impotentes nos sentimos...
Existirão palavras para reconfortar a dor da perda de um ente querido? De um pai, que ainda para mais não via há quase um ano? Existirá alguma coisa que faça sarar a ferida no peito? Não existem pensos rápidos, nem desinfectantes, nem ligaduras... A ferida é grande... Gostava tanto de poder encontrar algo que ajudasse a curar...
Mas pelo menos sei que a dor atenuou quando senti o teu abraço... Guarda o meu abraço contigo neste duro recomeço da tua vida, e sabes que sempre o terás, basta olhares para mim que eu compreenderei... Estou contigo nesta fase, em pensamento, no teu coração...
Não existem pensos rápidos, mas também não os queremos, porque temos que passar por esta dor, mesmo que doa demais, para recordar, para amar continuamente...
No lugar dos pensos rápidos, existe a esperança ainda da tua vida e dos demais que te cercam, e existe a amizade... Ajuda sempre... Existo eu aqui para ti...
Pega na minha mão... Caminharei junto a ti...

Adoro-te Z.

Espero por ti 4f. Boa viagem...

1 comentário:

tonton disse...

Um ente "querido" só deixa de existir se quisermos. A nós de continuar a mantê-los vivos...