domingo, 15 de abril de 2007

Riscos

Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e ideias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.

Somente a pessoa que corre riscos é livre!

Já pareci tola...
Já pareci sentimental...
Já me envolvi...
Já mostrei o meu verdadeiro eu...
Já perdi amigos...
Já tive alturas em que não fui correspondida...
Já me decepcionei...
Já fracassei...
Só não morri...
Mas sou feliz assim! Se não tivesse vivido tudo o que eu já vivi, não seria quem sou hoje e provávelmente não teria nada... A minha vida, o meu mundo, seria um vazio... Ainda bem que vivi o que vivi, ainda bem que corri riscos, ainda bem que sou quem sou!

Beijinhos

1 comentário:

Anónimo disse...

Se não puderes ser um pinheiro,no topo de uma colina,ê um arbusto no vale, mas sê. O melhor arbusto à margem do regato. Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore, se não puderes ser um ramo, sê u pouco de relva e dá alegria a qualquer caminho. Se não puderes ser uma estrada, sê apenas uma senda, se não puderes ser o sol sê uma estrela. Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso.Mas sobretudo sê, intensa e sinceramente, a melhor que conseguires.

Beijão,

Rui